sábado, 29 de dezembro de 2012

Eu não sei o que acontece...

Mas, por algumas horas, a sutil película que define essa realidade que você, eu, ela vê, some. Só some.
E aí, por algumas horas absorvemos as coisas sem esse filtro "realidade" que nos foi encrustado nas mentes. E aí você fica vulnerável, olhando as paredes e as pessoas e duvidando daquilo, mas duvidando mesmo, e gostando. "Isso é real?"

E aí é que tá.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Tem umas coisas do passado...

que só podem ter acontecido de sacanagem.

22 de Dezembro de 2012

No auge do fim do mundo, naquelas últimas horas de silêncio enquanto algumas pessoas esquisitas esperam mesmo que as coisas acabem, em algum lugar desse lugar.
Traga o cigarro de leve, mais uma vez, só que uma daquelas tragadas com gosto, saca? E aí ela olha de volta, comenta "o céu tá bonitão hoje, né?" Dá um sorrisinho esquisito e volta a pensar coisas que nem ela lembra mais.
Liguei pra saber como estava o fim do mundo; Tava legal, ao que parece.
Todas as vezes que pegamos ônibus juntos, foi pra conversar sobre o dia em que pegaremos um ônibus sem destino, só pra ver por onde ele passa e pra ver aonde a gente vai chegar.
O mundo acabou e a gente nem fez isso, mas toda vez que a gente toca nesse assunto, chegamos à conclusão de que precisamos saber onde ir, e que o caminho de volta é outra aventura.
Vi nos olhos de todas as pessoas naquela sala o desgosto de ainda estarem vivos, por motivos quaisquer. O relógio batendo 7:12 da manhã e eu ainda estava aqui, olhando ela dormindo com esse vestido branco (não mais tão branco), enquanto acendo mais um cigarro e penso no que fazer pra  convencê-la de que o mundo não acabou.
Aí as 7:14 ela levanta, diz "Nossa, seu cigarro fede demais, credo."
Abre a cortina, olha ao redor e diz que o dia tá bonito até, mas que queria dormir mais.
"Então dorme."

Mas ela não dorme.


"Não sei te convencer que o mundo não acabou."
E nem precisava mesmo, porque ela por si só já sabia, mas só queria acabar com o meu, me convencendo de que tudo é um fim ou um recomeço.
Se pá ela tava doidona demais ainda, não sei. Não me preocupei com isso.
No fim eu só lamento pelo fim. Aconteceu, mas (in)felizmente ainda estamos conscientes, ainda acordados num mundo que já não existe mais. Não quero ver quando a consciência coletiva perceber que quando o mundo estava ao contrário era mais fácil.
Sempre é mais fácil quando as coisas estão ao contrário, mas não no fim, entende?
Enfim...


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fim

de vários ciclos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

The internet

"se enchem de amores falsos pois hoje em dia tem gente que vive de fantasia no desespero de ser feliz."



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Dúvida em 1084 quilômetros.


Como sempre, você acorda nos dias de semana desejando nunca ter nascido, nunca ter dormido, nunca ter que sair da cama pra fazer coisas e ver pessoas que você não quer, tudo em troca de um pouco de liberdade que você mantém em segredo agora. (por algum motivo)
Mais uma vez essa velha amiga sua liga, e mais uma vez vocês tem aquela mesma conversa de sempre, pautada pelo conselho inútil e destrutivo que ela sempre te dá, e você sempre pensa em seguir.
e os dias seguem sempre iguais. Quem olha, pensa que você precisa desperadamente de um médico, de uma namorada, ou de um baseado. Conversas, conselhos e perguntas feitas por pessoas duvidosamente loucas e sentimentais continuam batendo forte nessa cabeça insana, enquanto você pensa na coca cola e na dose exagerada de nicotina... É.
"Você tá cada vez mais louco, cara. Tá apaixonado?"
"Não.

Silêncio.

"Não sei."

E a coisa mais bonita dos últimos dias foi:

"O que você tá olhando?"
"As árvores desse cerrado. Que bonitas."
"Por que? Todas tortas."
"Elas vivem sozinhas. Conseguem viver uma longe da outra."

domingo, 14 de outubro de 2012

Blank

Todo dia de manhã quando eu perguntava o que tinha pro café da manhã, ela respondia "cigarro e coca-cola".

Óbvio que eu aceitava. E aí começava a falar do dia, de como o sol tava bonito lá fora e de como a gente devia se aprontar logo pra viajar. "Calma, guria." Eu pensava, mas não dizia, não sei por quê.
E acabou que no fim não aconteceu nada. Podia ter chovido, podia ter feito sol, mas a real é que não foi do jeito que devia ter sido, esse tempo.
Cigarro e coca-cola, e todas as outras pessoas importantes viajando, ou se divertindo muito mais que você. Mas o fato é que você está muito além do que realmente acontece, e você fica repetindo as doses tão intensamente, que os dias acabam não passando mais, e você já não sabe quem você viu nas últimas 24 horas, se é que existem as últimas 24 horas, e você acaba que fica nessa dúvida também. Mas tudo passa, tudo acaba passando, e a gente acaba procurando de novo qualquer garrafa na geladeira, qualquer cigarro, qualquer pessoa.
E quando você procura qualquer pessoa, é um sinal de que as coisas provavelmente não estão bem. Mas... Nada pode ser feito, além de esperar. É meio triste, só meio.

E aí você acorda no outro dia, olha ao lado e vê a mesma pessoa da noite anterior, e fica se perguntando se a noite acabou ou se ainda está acontecendo... o barulho, as suas coisas na cadeira ao lado e uma vontade tremenda de vomitar. Esquisito. E aí começam os pensamentos obsessivos, mas é algo passageiro. Muitas coisas são passageiras, mas algumas você faz questão de ignorar.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Não existe em lugar nenhum.

Em meios urbanos.
Semana estranha, porém boa.
Novos ares, novas companhias.

Essa música passou uma semana batendo forte no meu subconsciente, fazendo parte de momentos muito insanos e conversas muito decisivas.

Só externei mesmo.

Actually, o amor não existe em lugar nenhum. É tudo coisa da sua cabeça. (não do seu coração.)
mas acredite nele, é bom as vezes.


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Distância sobre tempo.

E durante muito, muito tempo, você lutou bravamente contra si mesmo a ponto de não querer mais envolvimento emocional nenhum. Nem com você, nem com ninguém. Havia dias em que você simplesmente pensava "arruma esse cabelo, porra. Cansei de você, cansei de nós. Vou passear, tchau." Pegava as chaves e saia de casa, sem rumo, tendo vários braços onde cair. E de todos eles, você escolheu o mais errado possível, de tal forma que nem amor, nem amizade, nem nada surgisse dali. Você só pensa em si mesmo, e essa é a grande realidade.
Egoísmo? Egoísmo? E você ainda pensa nesses discursos moralistas mesmo sabendo de como as coisas... de como VOCÊ está hoje. Inacabado, incompleto, cheio de dúvidas acerca do mundo, acerca do seu mundo, acerca de todas as certezas que você tem. (Mesmo que agora algumas certezas estejam concretizadas).
Você beija bocas, você agride corpos que nada tem a ver com você, e nem com a sua história. Você traça metas com pessoas que certamente não merecem sua atenção. Você provavelmente ignora quem te dá atenção. Você acredita em amor a primeira vista, você acredita em amor à distância, você acredita em todos os sonhos que alguém pode ter, e não acredita... Apenas não acredita que você faz parte de alguns sonhos. Mas pela primeira vez, em uma dessas, você apenas acredita.
É até irônico, porque quem te ensinou a sonhar, também te ensinou a não sonhar. E é até muito recente, muito presente... O que poderá estar acontecendo? Não sei. Ninguém sabe. Você está ficando velho e louco.
O mundo não é o mesmo, as pessoas não são as mesmas, tudo está acabando, quase no fim. E com quem você quer estar no fim? Com quem você terminará esse ano? Incerto.

No fim, você vai acabar sendo você mesmo.
Procurando a si mesmo em outras pessoas, se decepcionando exponencialmente por não achar-se.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pessoas

E foi um dia de chuva, um dia até corrido pra muitas pessoas ao redor do mundo... e foi um dia corrido pra mim também. E talvez pra você. Mas em uma semana que tudo vem dando estranhamente esquisito, estranhamente cômico e irônico, despertando vibrações nas mais diversas localidades da cidade (e de algumas pessoas), e revivendo sentimento que, se diziam enterrados por mim diversas, diversas vezes... Mas de vez em quando acontece. E é realmente muito bom quando tal acontecimento vem por causa da chuva... ou talvez seja só as coisas caminhando mesmo.
E enquanto isso, os mesmos pensamentos, as mesmas práticas, e daqui a um tempo ninguém vai mais saber do que se trata.
E cada movimento se torna cada vez mais bruto, mais inesperado, mais inacessível, utópico, que chega uma hora que você quer distância. De tudo. De todos.

Mas nunca acontece.

Em pouco tempo você se perde em meio a multidões que julga, e faz de tudo para tentar, de alguma maneira, não se encaixar num estereótipo de massas que você mesmo ajuda a construir. Passa dias se julgando por dentro, procurando motivos paradoxais para tentar construir um universo próprio, baseado em convicções coletivas, e não espera se decepcionar no final (fingindo se impressionar vendo que tudo acaba num clichê.) por algum motivo que eu, particularmente, desconheço.
As pessoas são fodas.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sumary

Apaguei várias publicações. Várias. Tirei alguns marcadores, lembrei de coisas que eu não queria lembrar durante o processo. Lembrei de coisas que eu queria lembrar também... Mas não interessa tanto assim. But that's it.

domingo, 23 de setembro de 2012

The Look - Cover

Essa música resume toda uma semana escrota de fumaça, noites mal-dormidas, pessoas esquisitas e uma ansiedade que eu nunca tinha sentido. =*

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Eyes on fire - cover.



domingo, 9 de setembro de 2012

Cara valente

Desde cedo, eu notava, era um menino bastante excêntrico, mas desse tipo de excentricidade que não se acha facilmente por aí nessas novas gerações que se passam. Lembro-me bem dos olhos quase fechados em plena luz do dia, quando eu e todas as outras crianças nos divertíamos no pátio da escola e ele ficava ali: apático, apenas observando todos ao redor com aquela tão pouca idade. Eu não entendia, mas já sentia que algo estupendo poderia acontecer. Deixei de lado, primeiro erro.
E não mudou tanto no tempo em que completamos mais idade e experiência: Ele continuava ali, me lançando leves sorrisos de cordialidade e eu ali, me importando pouco com as confissões minimalistas de afeto que ele me lançava uma, duas vezes por semana no máximo... Segundo erro.
E agora, que faço eu? Sentada na cadeira da varanda, observando o vazio que foi deixado na memória por todos aqueles anos que eu poderia ter dito qualquer coisa que fosse, qualquer correspondência mínima de carinho para que ele lançasse toda aquela sensibilidade diretamente no meu peito, diretamente nos meus ouvidos. Ah, se o arrependimento matasse... acho que eu teria morrido aos 18 anos, naquela minha festa de aniversário em que passei a esperar de horas a dias, até que ele chegasse e me dissesse  aquele "oi" tímido como sempre fazia todos os dias no tempo de colegial... Teria sido um belo presente, gerando belas oportunidades que eu provavelmente teria abraçado como se fossem as últimas de minha vida... Terceiro erro.
Mas creio que também tenha sido um erro meu, ora. Tão jovem, não tão bonita, mas com certo carisma, eu devia ter dito qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Até um "eu te amo" desesperado poderia ter surtido qualquer efeito, mas não. Tolice, idiotice, infantilidade, talvez.
Mais dolorosa das lições que eu poderia ter aprendido, logo essa que ele me passou através daquelas vibrações sonoras, vibrações que me arrancaram as mais profundas lágrimas de felicidade, arrependimento e mais um misto de sentimentos perdidos que ficaram apenas no meu mais profundo interior. Por que, meu Deus? Por que?
E quando ele me falava com aquelas palavras selecionadas que "você é minha, mas não me pertence..." Eu deveria ter valorizado. Mas e agora? E agora que ele se foi, que a magia deixou saudades, que a música acabou e tudo que me resta é o silêncio, algumas fitas gravadas e esse sentimento brutal de arrependimento? Eu mereço. Talvez seja essa a grande história que não aconteceu, talvez seja ele a grande utopia de um amor eterno, as tardes perdidas... e tudo isso que engloba um pequeno romance urbano. Talvez eu não seja digna de ouvir as canções, de ler os manuscritos, de pertencer à uma vida que não existe mais na minha vida.

Talvez eu não seja digna de participar da sensibilidade de um artista. Talvez eu mereça o silêncio por ele deixado. Talvez essa lata de cerveja seja tudo que me resta nessa cidade cinza.

sábado, 8 de setembro de 2012

Como cozinhar um pássaro (2)

Sentir o gosto de cigarro mentolado na boca de outras pessoas, e não mais na sua.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Crise

E lá vou eu, acender mais um cigarro e falar pra mim mesmo "vou parar de fumar" só pra ficar com menos peso na consciência. Acendo, e logo depois da primeira tragada, esqueço da frase que repito todas as vezes que repito o mesmo ato.
O mundo rodando loucamente lá fora. Loucamente. E eu aqui. Quem sou eu? Mais uma vez repito tal pergunta que vez ou outra respondo, apago, dou uns pitacos aqui e ali, porém insisto em deixar as linhas brancas, assim como insisto em deixar todos os amigos, relacionamentos, situações... Sobretudo, esse mecanismo esquisito que é a internet. "Pra quê isso tudo?" Penso eu, sem sucesso.
Um trabalho razoável, uma vida razoável. Me perguntando insistentemente quando é que eu vou parar com essa vida miserável e me dedicar inteiramente à minha paixão vitalícia: Não tão cedo.
Festas, pessoas, tudo a troco do quê? Da vida, oras.
E essas meninas? mulheres? Estranhamente, ando recebendo ligações familiares pra saber daquela tal moça que fui embora em festa de família... Será possível que mesmo minha família se interessa tanto assim pela minha vida sexual? Esquisito...Sexo hoje em dia. Vulgar? Fútil? Necessário? Sujo? Me diga você.

No mais, segue-se um uma vida normal de jovem de 20 anos, se perguntando dia após dia qual é o significado da vida, ansiando fortemente por mais uma dose de ácido. Ansiando pela música, pelas pessoas, pelas experiências, pela floresta, talvez por romances mal resolvidos... É só mais uma vida comum, como outra qualquer.
No que tua vida difere da minha? Quais indagações te fazem pensar que tu é melhor que eu, ou que aquela mulher que te atende todos os dias de manhã na padaria? Somos todos humanos, somos todos problemas, somos todos emoções. (Apesar de alguns por aí negarem com os pés juntos que emoção não vale nada. vai saber...)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

The Episode.

Juro que naquela noite saí com um plano mirabolante em mente, só pra comê-la. Meio caminho andado, agora era só apostar nos efeitos de tudo aquilo que ela costuma apreciar, algumas latas de cerveja, aquele som batendo violentamente contra nossos corpos meramente orgânicos... E então as coisas meio que começam a sair desse plano, invadir outro. Olhares se cruzam perdidos dentro daquele apartamento, por alguns instantes, posso jurar por mim mesmo e pela minha mente insana, que tudo aquilo que previ, revisei planejei durante dias estava prestes a dar estupidamente errado. "Tem isqueiro?"
E pra quê palavras?
"Nossa... tu tem tudo. Tem tesoura? Hahaha nossa."
E aí os sorrisos se encontraram, e um discurso se formou na minha garganta seca, e o barulho do isqueiro, os olhos vermelhos, atentos dela, e os meus. A noite refletida no espelho da sala, toda aquela movimentação de garrafas, cigarros, pessoas, e toda a fumaça que circundava o ambiente... O Rock. O Rock? Sim, o rock. Pedi trilha sonora específica, ri alucinadamente feito louco enquanto o som batia pelas paredes e semi-sacudia corpos e sofás.
"Que som é esse, mano?"
"Escuta."

"Cara, você é louco."
a mesma frase, a mesma voz de menina... o mesmo discurso que passou novamente pela revisão de mim mesmo.
"Isso é bom ou ruim?" Perguntei meio atônito, me conformando com a resposta, e completando mil linhas de raciocínio, caso a resposta fosse uma negativa.

"é muito bom."
Ah, aquele sorriso, aquele beck, aquele beijo.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Problema.

Depois de muita, muita insistência, concordei em atravessar metade da cidade por um encontro que eu já sabia que não daria tão certo quanto a guria imaginava. "Porque eu avisei que eu era assim."
Lanchonete movimentada, aquele movimento esquisito da cidade as três da tarde, todo mundo morto de calor, com seus óculos escuros e seus ternos pretos, muito pretos... enfim.
O primeiro olhar foi como eu imaginei que fosse, o segundo também, e aí começaram aqueles olhares e aquelas frases que só se fala quando a intimidade já é suficientemente "grande."

- Mas como assim? Você acredita em Deus?

Preguiça.

Prefiro ouvi-la dizer sobre qualquer coisa que seja; internet, facebook, redes sociais esquisitas, filmes, músicas esquisitas... talvez até mesmo sobre o ex, ou qualquer coisa que seja. Menos sobre isso. Ou sobre mim, ou sobre música. Heh

Não me arrependo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

This Weird thing called.. Dru...LOVE.

"Agora? Já?" "é. Agora, vai." E estávamos ambos meio bêbados, naquele apartamento que eu nunca tinha visto e me era apresentado assim nu, cru, com detalhes em ocre pelas paredes, duas taças de uísque na mesa e eu ali, sem saber o que pensar e o que dizer. (típico) E o fim de semana mal havia começado, e eu já estava ali pensando coisas aleatórias, dizendo coisas aleatórias, tudo afim de uma dose de sexo. Mas no fim, a ansiedade pela música foi maior, e eu tive que ir embora antes mesmo de vislumbrar a pele pintada dela, mas foi melhor assim.

"Tchau. Me liga."

Nunca um corredor me foi tão agradável aos ouvidos e aos olhos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Noite.

E conforme o tempo passa, a noite se torna cada vez mais presente na vida, e o dia passa com tamanha rapidez, que não se sabe se é sonho ou se é mesmo o dia que passa muito, muito rápido mesmo, e você está apenas envelhecendo e deixando de notar as maravilhas diurnas, e passando a notar as magias noturnas. Pois é, a noite existe.
As melhores conversas, as melhores pessoas, as melhores sensações e os melhores pensamentos que acontecem durante o período do dia em que maioria dos seres humanos normais dorme, e você aí, eu aqui.
"A vida continua acontecendo. A gente que dorme durante a noite, mas olha aí..."
Lembro-me vagamente de ter ouvido amiga próxima dizer tais palavras, enquanto nos preparávamos para a tentativa de repouso, ainda com os brinquedos de realidade batendo fortes na cabeça.
E agora, esse novo trabalho. Noturno? Não completamente, mas o retorno à casa, o banho, os afazeres que  acontecerão durante a madrugada... Tudo friamente calculado por forças do universo? Talvez.
Talvez seja só essa falta de sorte, talvez seja mesmo assim que tem que ser.
E nesses tempos benignos, duas almas incríveis que se dispõem a me fazer feliz, mesmo que inconscientemente. É uma pena que se tenha que escolher apenas uma delas.
Changing your perception, é a trilha sonora. Daqui a pouco, os primeiros raios do dia começam a nos saudar, e com as cortinas fechadas, eu vou dormir.

São novos tempos, dá pra sentir.
Bom dia, boa noite.
Tanto faz.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cara.. que estúpido.

Quando a gente se apaixona sem saber. Quando a gente se questiona e investiga a fundo a vida de alguém, só pra fazer frases clichês e quebrar a cara de leve, mesmo sabendo que tudo daria errado de qualquer jeito. É um erro bonito de se cometer, e é até poético, porque dentro da cabeça tudo vai se repetindo e você narra pra si mesmo a merda que tá prestes a cometer... e aí você vai lá e comete. "É sequela, isso." Já disseram.
Mas enfim... 

No fim, vale a pena. Sempre vale... se não, eu não faria.

domingo, 24 de junho de 2012

Pessoas

Existem algumas pessoas que não são carregadas pelo tempo, nem pelos pensamentos obsessivos, nem pelas discussões acerca de nada durante muito tempo. Existem pessoas que estão aqui, sem ao menos ter estado aqui uma única vez.

Sou grato.
:)

(tava afim de um xis. :D)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

So I was thinking

E acho que tenho sérios problemas de relacionamentos. Não relacionamentos amorosos, mas aquele tipo de relacionamento duradouro. O tempo passa, eu faço menos questão de algumas pessoas, algumas pessoas fazem menos questão de mim. "mimimi quem muito se ausenta acaba deixando de fazer falta". fazer falta é a última coisa que alguém quer aqui. Bitch plz. (eu estava escrevendo o tempo todo no modo HTML, holy shit).

No mais, eu não ligo mais pras velhas coisas que eu ligava, e isso é estranho. Dias extremamente automáticos acontecem todos os dias, e da hora que eu acordo até a hora de sair do trabalho, eu fico num stand by absurdo, no meio de todas aquelas pessoas que também trabalham ali, e que não me olham, e tratam umas ás outras como se ninguém existisse. Não que eu ache ruim, é até bom.


===

passei o dia inteiro pensando nesses 2 sonhos que eu tive.

domingo, 10 de junho de 2012

Appointment

E eu te vejo de longe, com toda pseudo-energia que nós jovens carregamos dentro de nós... Mas você? Você já passou dessa época, e eu não queria te dizer isso desse jeito. Não existe mais o mesmo brilho no seu olho do que naquela época que você tinha lá seus... o quê? 17, 18 anos? Pode ser. Você não consegue mais tomar vodka. Você... é. Não sei o que dizer.

Queria dizer pra abrir os olhos, mas dizer isso soa muito covarde. Mas de qualquer forma, fica o conselho.

quem você é.

Basicamente todos os dias as mesmas perguntas nas redes sociais, e ironicamente não se ouve esse mesmo tipo de pergunta vinda da boca de alguém, durante aquele cigarro após o almoço.

"quem é você?"

Você é o que você escreve no seu facebook. você é o que você curte e compartilha. Você é o que você twitta. Você é o uso errôneo que você faz da internet. Você é a marca de cerveja que você bebe, você são seus vícios. Você é toda a sorte de programas inúteis e televisivos que você assiste ou deixa de assistir. Você é um número. Você é um mecanismo p'ro governo ganhar dinheiro. Você é uma pilha de dinheiro na gaveta de alguém multimilionário. Você é um imposto a ser pago, e um próximo imposto a ser sonegado. Você é aquele tweet favoritado. Você é um conjunto de idéias formadas pela sociedade em que você acha que vive.

Ou não.

Acho muito massa

a semelhança do clipe, da letra da música, da pegada dela, com a vida.
hahaha

daoriz


:D

subitamente, eu perdi o interesse. 
D:

Putz

É uma vergonha ler os textos de vocês.

Nada

Toda vez que eu abro isso aqui, me bate uma preguiça escrota de escrever.
Mas o fato é que tudo mudou. Opiniões, pessoas, maneira de pensar e de agir. Os textos anteriores não devem ser ignorados, mas os futuros serão escritos por outra pessoa. (eu, mas outra pessoa).

I don't have to explain anything here. So do not ask.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Winning Days

- Até mais tarde, bem. - E ela desligava novamente o telefone, re-colocava os fones de ouvido e caminhava até um destino incerto, que nem ela mesma sabia... Mas era tão maravilhoso e empolgante que ela resolvia dar uma chance mesmo sabendo que aquilo seria mais um erro... memorável e facilmente apagado pelo tempo, ou por um outro erro comum desses do dia a dia.
E novamente ele catava o carro e seguia até o destino marcado pelas chuvas e pelos raios de sol que se entrelaçavam e formavam aquele dia chuvoso e ensolarado que nos motivam a tomar banhos nessas chuvas... E é uma coisa linda de se fazer.
Memórias curtas, longas e esquisitas cruzavam a mente do rapaz enquanto a chuva batia no vidro do carro, e ele sabia que agora as coisas finalmente dariam certo, e colocou para tocar uma daquelas músicas que marcaram os melhores e mais breves momentos que os dois tiveram juntos. É uma pena que nada daquilo tenha dado certo enquanto teve de dar... E ele tira novamente o anel de casamento e coloca no porta-luvas do carro, como se aquela (e somente aquela) menina fizesse-o perder a cabeça de vez, jurando pra si mesmo que aquilo era o maior acerto de sua vida... Nunca vi homem confiar tão cegamente no tempo. Um verdadeiro problema.
- Olá.- Ela dizia suavemente como sempre fazia, e a luz do sol reluzia nos olhos perdidos num misto de verde, amarelo e azul que só ela ostentava. Um belo par de olhos, diga-se de passagem.
Ele não dizia nada, e ela notava o nervosismo enrustido do rapaz, que aumentava a música que ambos conheciam, e ela ria ao pensar no passado, naquela mesma música ouvida em outra ocasião... Complicado.
Conversas triviais se seguem até que o carro estacione novamente naquela velha casa, com os velhos móveis e novos ares... Ela nota que alguém esteve ali, e esse alguém não era ela. Ela ignora o fato, como ignora aquela tarde e como vai ignorar o mais breve sentimento de compaixão humana nas próximas linhas. Ele simplesmente tira o paletó, oferece um café, coloca alguma coisa na televisão... Na televisão? Surpreendentemente todos os pensamentos que cruzavam a mente friamente organizada da menina somem, e tudo que ela pode pensar é naquele rapaz, e no que o tempo havia feito com ele. Como assim? Ela se entrega aos braços aflitos do rapaz e novamente se beijam como se não tivessem feito-o antes. Novos sons, novos gostos, um novo produto de limpeza da photoshop na televisão, as pernas brancas e entreabertas dela, a barba cuidadosamente feita, o cheiro do perfume do escritório, o gosto ainda amargo do sabonete usado hoje mais cedo... Que teria acontecido? E então ela apaixona-se estupida e perdidamente por um rapaz que outrora fora apenas um amigo, outrora um companheiro das mais insanas noites e ocasiões que ela pôde experimentar, confidente, enciclopédia, apenas um estranho no meio da multidão... E era ele, gemendo nos ouvidos dela, proferindo atrocidades no meio das mais eternas juras de amor, e ela no sutil limite entre o berro e o silêncio, deixando a voz sair e ricochetear nas paredes frias da sala... O tapete se move com notável ferocidade, e o membro rijo penetra-a como bala atravessando a cabeça de mais um delinquente juvenil. Ela grita, ele crava um tapa violento nas coxas vermelhas da jovem... que urra de numa mistura voraz de dor e prazer...
Mais um tapa, uma mordida, a convicção de que ela não passava de objeto, uma eterna linha de raciocínio, até que ele chegasse à brilhante conclusão de que ela não valia porra nenhuma, e que o casamento era mesmo a melhor saída para uma longa vida de pequenas decepções. Os seios macios, levemente molhados tinham a mesma consistência do paraíso. A língua voraz do rapaz deliciava-se naqueles seios, e novamente encontrava o gosto da boca daquela menina. E dessa vez afogava todas as raivas, rancores e lágrimas que um dia derramara por ela... Uma mordida, o corpo quente dela se retrai por um segundo, ela geme. As unhas vermelhas deixam marcas nas costas do rapaz, ele ri um riso perdido, perverso, diz qualquer putaria que for, só pra acelerar o processo... Ele goza.
Os dois se olham, param por um momento... Os mesmos olhos que refletiam o raio de sol de horas antes agora fitam o corpo suado dele. Ele ri novamente, leva a cabeça dela até o membro melado... O telefone vibra. "Foda-se." ela pensa. desliza os lábios famintos pelas coxas, pelo tronco... morde de leve, passa as mãos trêmulas, e sente no fundo da boca aquela mesma contração que havia sentido instantes antes dentro de si... Ela afirma a si mesma que aquilo não poderia mais continuar, e sorri internamente com a convicção de que algo poderia dar certo, finalmente, nessa cidade cinza e chuvosa.
Ela sorri, lambe os lábios lambuzados e suspira. Conversas triviais se seguem até a hora em que eles trajam as roupas jogadas no chão da sala, apagam as luzes e a televisão e... se olham com o mesmo sorriso que se davam em épocas atrás, quando tudo parecia ainda meio obscuro.
- Tchau. - Ele diz. Ela sorri e sai do carro... Checa o que pode ser no celular... Mais um desses que insiste em buscar sentimento de segurança nela... logo nela? Que podem ter esses rapazes na cabeça? Ele também não sabia, até hoje.
Ao fechar da porta do carro, ele pega desesperadamente aquele anel que guardara antes, olha-o com um sentimento de felicidade e satisfação. O celular marca a hora, o dia, a temperatura e o fim. O mesmo fim que havia dado tantas e tantas vezes antes... ele põe o carro na garagem e se deparar com aquela... um suspiro... aquela que havia selado compromisso.

Ela suspira.
Ele ri loucamente enquanto divide uma pizza com aqueles olhinhos pretos.

Luby Loo

luby lou she got time 4 u, time 4 me she's got time 4 any m4n
luby oh, watch your step, OOOHH URE SO FULL OF IT
sticky fingers, and a sticky mind a hard earned hart and a heart uf glass IN UR hands
OH LOO-B


L L LU
L WONT U LEARN THAT U CAUSED MY PAIN

L LU WHAT HAPPEND 2 U?


L LOU CAME 2 SEE OOOH kind of my life coud be...
she sems like th kind of girl
bitter water melts in her mouth
i'm so luby

LLU LUBBELY U


(solo)

LUBY YOU TOOK MY LOVE 2DAY
U TOOK IT AWAY SO EASILY DONE
MY LUBY I MISS U BABE
U TOOK IT AWAY SO EASILY DONE
MY LUBY U TOOK MY LOVE 2DAY
U TOOK IT AWAY SO EASILY DONE



sábado, 28 de janeiro de 2012

06:34

É engraçado como as pessoas podem lançar olhares e sorrisos da maneira mais inesperada, indiscreta e complicada possíveis. E me vejo agora pensando em velhos relacionamentos e em novas mulheres, dessas que se permitem ser o objeto de qualquer homem como eu, desses meio desapegados à vida e mais apegados a si mesmos, com um potencial destrutivo incrível e lapsos profundos de carência. E enquanto esse pensamento vai e volta, trago mais uma vez meu cigarro e olho ao longe pela lente dos meus óculos escuros.
E admito que fico longas horas sem dormir, pensando nos próximos movimentos dela e nas próximas frases, e nas próximas histórias e nas próximas... nas próximas coisas. Eu sinto medo, mas sinto também um pouco de ousadia de minha parte todas as vezes que nos abraçamos. Nunca pensei eu que poderia entrar tão profundamente na mente de uma mulher, mas eu posso estar redondamente enganado... Mas quando se está enganado quando ela te apresenta tão claramente as intenções? É algo a se pensar.
E eu não consigo enxergá-la com olhos de desejo, mas deveria me forçar pois... Pois já tive sonhos com essa mesma ninfa, acredita? Não é das melhores, fisicamente dizendo, mas já me peguei imaginando cenas e ouvindo urros aos pés do ouvido, enquanto ela me recebia entre as pernas... Mas foi um devaneio rápido, saca? Outro trago no cigarro e meu ônibus passa.
Logo eu penso de pensar em tudo isso e ouço a música.

E teve aquela frase que ela disse... que não é qualquer um que entra no psicológico... Será? Eu acho que estou ficando louco.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

With eyes wide open

Depois daquela pequena onda de decepção, resolvi então não ligar mais para todos aqueles ferimentos e... e foda-se, saca? Não há mais o que temer, não há mais o que perder e a todo momento pessoas me ligam à procurar de um embalo qualquer, mas que seja em grupo. Ironicamente, Mônica e Eduarda me ligam e exclama na maior empolgação: "Apronte-se em 10 minutos. Estamos chegando."
E isso bastou para que ela me saísse do pensamento de vez. Sim, admito que eu gostava da atmosfera meio folk/indie que ela me apresentava, admito que gostaria mesmo de encontrar esse peixinho outra vez, mas agora que eu estava preso naquele elo entre dois mundos, dificilmente as coisas voltariam ao seu estado original. Aceitei o convite.
E foi uma tarde maravilhosa de cores, músicas, sorrisos compartilhados... e ironicamente olhei aos olhos de Mônica, que se aproximavam dos meus e dos de Eduarda... mais algumas risadas perdidas por entre as notas das músicas, um cigarro no cinzeiro e a fumaça tomando conta da sala. Eu podia quase enxergar todos aqueles sons, e então senti as mãos calorosas de uma delas deslizando pelo meu cinto, e logo pelo meu corpo.
Lembro-me muito bem do que foi aquela noite, e estou estupidamente feliz por ter compartilhado aqueles breves momentos de felicidade.

E depois de tudo isso ainda me vejo tentado a estar novamente naquele aquário, sentir novamente aquelas águas e ouvir novamente aquelas mesmas músicas acompanhadas por violões melosos que costumávamos ouvir a tarde. Eu costumava ter medo, e eu costumava guardar meus mais profundos segredos por entre a velocidade de meus dedos e um caderno velho que está por aí, no mundo. E naquela noite, Mônica me disse que "não vale a pena derramar lágrima alguma por mulher alguma.". Imaginei se estaria ficando louco, deixando com que as duas me possuíssem e fizessem de meus pensamentos seu playground favorito. Imaginei que eram, na verdade, duas amigas. E de fato, não deixaram a amizade morrer depois de todo aquele contato... e eu imaginei que pudesse estar sonhando ao tê-las ali, semi-nuas expelindo fumaça de seus pulmões... Imaginei um dragão naquela tatuagem de Eduarda, mas preferi não comentar. (e até estava sem forças... Aquela fumaça realmente fez efeito!)

E nota-se que não vale mesmo a pena chorar por essas velhas companheiras de folk... E me felicito por não ter derramado lágrimas, e sim distribuído mais sorrisos... Acho que estou ficando louco no colo das duas. É tudo muito conveniente... muito passageiro.

Devo admitir que sinto vontade de segurar nas mãos aquele peixe, mas acho também que ele sabe de todos os meus medos... foda-se.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Carta pra você.

Eu não sei por onde começar, mas sei que devo começar porque... porque eu quero escrever algo assim pra você faz muito tempo, mas as coisas passam pela minha cabeça assim como aquela brisa da tarde do por do sol de brasília passa pela gente... ele passa, você curte, e depois você esquece. Mas é uma brisa muito boa, devemos, com toda certeza, curtir esse por do sol um dia.
Não preciso repetir o quanto você é importante pra mim, e não preciso falar que eu gosto mesmo de ler o que você escreve, de ouvir sua voz no telefone algumas vezes... confesso que na maioria das vezes em que nos falamos ao telefone eu mal entendia o que você dizia, mas sua voz de menina e a velocidade em que você falava me arrancavav alguns sorrisos nos dias que eu menos imaginei sorrir. Eu gosto das suas frases soltas, eu gosto da sua simplicidade. Principalmente da sua simplicidade. Do jeito que você me disse outro dia que havia comprado um livro, e do jeito que eu li essa mesma notícia mas gostei do jeito que você me contou, sabe? Como se estivesse feliz em estar compartilhando tal fato comigo... e isso me deixou feliz. Eu gosto das histórias que você me contou do dia em que você quase matou o seu peixe porque quebrou o aquário. Eu me preocupo quando você diz que sente dores, e eu fico triste quando você diz que foi ao médico. Eu gosto de te ver dormindo tarde quase todos os dias, naqueles dias que a gente conversa, reclamando de amores perdidos, das pessoas... eu gosto do jeito mágico que você escreve. Eu quase imagino o que se passa na sua cabeça naquelas suas palavras, e eu sinto certa curiosidade em saber o que se passa nessa sua cabecinha.
Eu gosto do jeito infantil que você lida com algumas coisas. Não que isso seja ruim, pois é alvo de minha mais sublime admiração. Gosto do jeito que você fala que faz as coisas, assim, sem mais nem menos e sem muita cerimônia. "Cortei o dedo com papel, véi. Tá doendo". Eu sei como é a dor, e eu compartilhei desse pequeno momento. Eu gosto do jeito que você me conta aquelas intrigas que você me conta. hahahaha.
Eu gosto até do jeito que você "se reta" comigo. Não sei o motivo, mas não consigo ficar estressado contigo... exatamente por essa figura tão completa e tão serena que você é. É complicado, não sei te explicar. Já tentei inúmeras vezes me apaixonar por você, mas você é simplesmente outro nível de mulher pra mim. Um misto de menina, mulher e poesia que poucas mulheres por aí possuem. Já devo ter te falado que tenho a impressão de que você será uma boa mãe, né?
São incríveis os momentos em que eu lembro de você. Qualquer lugar mais tranquilo, com árvores me remete a você. Sem dizer das cachoeiras, dos primeiros pensamentos que cruzam a minha cabeça.
E enfim... Eu espero que um dia nós possamos passar uma tarde juntos. Sinto saudades de ti, e tenho certeza que você sabe bem que essa carta é pra você.

Meu mais sincero abraço. :*