domingo, 24 de novembro de 2013

Now at days

Problemas normais da vida são designados pelas indústrias farmacêuticas como DOENÇAS MENTAIS, precisando assim de remédios cuja eficácia não podem ser mensurados, mas que causam efeitos secundários notáveis. Dessa forma:
Timidez………….vira…..Desordem de Ansiedade Social……………código 300.23
Perda de um ente…..vira…..Desordem Depressiva Maior………… código 296.2
Saudades de casa….vira..Desordem de ansiedade de separação… código 309.21
Desconfiança…..vira …..Desordem de Personalidade paranoica…código 301.00
Ter altos e baixos…..vira……Transtorno Bipolar………….………….código 296.00
Ser distraído…………vira.….. DHDA………………….…………………... código 314.9

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

2 dias em claro.

Pensando no que fazer no dia seguinte. Vendo quelas pessoas, ouvindo músicas e fazendo músicas de entendimento próprio. Olhava para os olhos dela, e notava que a moça não estava tão bem quanto aparentava estar, apesar de portar um enorme sorriso no rosto. É foda. É algo que também nunca vou entender. Ouvindo todas aquelas vozes, tragando todas aquelas fumaças diferentes e sentindo perfumes diferentes em peles diferentes, de variadas cores, tons, sabores e histórias.

- A história dela era a que eu menos queria saber.

Mesmo assim, se aproximou e disse oi.
Roubou as chaves do meu carro, me drogou, me amou e disse que na manhã seguinte fugiríamos pra qualquer lugar, outro lugar, qualquer lugar no sul do país.

- Tudo mentira.

Nessas horas a gente precisa de um cigarro, mas passar raiva e ansiedade talvez seja bom pra aprender que flores devemos cheirar, de quais copos devemos beber e com quais bocas devemos interagir. Tudo muito difícil.

49 horas sem dormir.

Pensando no que fazer no dia seguinte.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Saiu pra comprar cigarros e nunca mais voltou

Tudo tranquilo, tudo normal na casa. Os pássaros cantando do lado de fora da janela e ela ali, na janela olhando e dando a última tragada do último cigarro do mês.
No olhar, carregava a compaixão de que nada deve ser aprisionado, mas sim querido, conquistado, de maneira pura e inocente, onde haja a intenção e vontade de voltar.

"Vou embora." Pensava.

- Até amanhã. - Dizia.