terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os dias.

Tudo começou tão belo, tão estranhamente bem que ele já não fazia mais idéia de quem era. Do ideal que seguia, das cores que enxergava. Era tudo muito novo, era tudo muito belo e muito real pra ser verdade. Talvez um sonho.
No primeiro dia, alguns telefonemas se faziam úteis. Algumas palavras acolhedoras tomaram conta do ambiente.
No segundo dia, tudo já estava completamente mudado.
No terceiro dia, ele já não sabia mais quem era.
No quarto dia, ela não sabia mais quem era.
No quinto dia, ambos perderam-se no excesso de sentimentos, e na necessidade de qualquer aventura que fosse.
No sexto dia, houve choros.
E não houve um sétimo dia. Só um telefonema:

- Alô.
- Não te amo mais.

E não houve oitavo dia.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Num telhado do passado...

Abraço seu corpo de 16 anos, inalando seu perfume, não querendo perdê-la jamais, sabendo que a perderei.


Talvez o mundo não seja feito, talvez nada seja feito. Talvez simplesmente seja, tenha sido, será eternamente...Um relógio sem artesão.