sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Almoço

Engraçado como todas essas coisas que você me deu, essas coisas que você me dá, não cabem mais nesse quarto minúsculo que eu moro. Mas mesmo assim eu ainda fico até que feliz por não ter tanto espaço pra dormir, mas por ter todas essas lembranças suas aqui.
Mas as lembranças não te substituem.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

com um N só.

tudo muito bonito, muito completo pra estar certo. O fato é que faz tempo, um bom tempo que eu já me basto, e não me importo muito com eventuais decepções, ou até mesmo com rotineiros desencontros, desses que a gente suporta com os olhos almejados de lágrimas. Tanto Faz. Eu poderia escrever isso enquanto tomo café numa rua qualquer, com o mesmo entusiasmo que expresso ao assistir à programação tediosa do domingo. Mas não, prefiro ir direto ao ponto, que é onde mais temos dificuldade em chegar, amor:
Deixo tudo pra mais tarde, admito. Mas não por comodidade, mas p'ra não me machucar muito, sabe? Acredito que um dia você reconheça, assim como eu, que isso que você chama de vida não pode dar certo enquanto tudo permanecer assim, intocado, incompleto, na mais completa ilusão de perfeito.
O fato é que eu me sinto tão impotente, tão destruído, que apenas concordar com as suas palavras vãs e não esperar mais nada de você é tudo que eu posso fazer agora. Um sorriso falso que antes eu não sabia sorrir é tudo que se enxerga e...agora até parece que tudo vai mudar assim, ou fazer sentido de uma hora pra outra.
Por outro lado, você me ensinou a me bastar. Não preciso mais do abraço de alguém, nem preciso mais do toque suave dessa de cabelos dourados que tanto me apeteceu a alguns dias atrás. Preciso de mim mesmo, de algumas ligações, do café, da música, até de um pouco da alienação da TV. E isso basta.
Confesso que tudo seria tão mais fácil se você tivesse aqui, tudo seria tão mais interessante se você mesma visse o vazio que carrega nas palavras...Mas isso já chegou num nível tão exagerado de utopia que eu não me incomodo mais. Vou sentar aqui, olhar as horas no relógio de bolso e esperar que algo aconteça.
Enquanto algo não acontece, vou levando assim, porque você bem sabes que não me é suficiente e que eu preciso mais de mim mesmo do que de você.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Chão.

E quando não tem ninguém aqui, a gente simplesmente deita nessa cama vazia e chora.





Engraçado como eu ia escrever um texto, mas o estado de espírito é tão indefinido que nem isso eu consigo mais fazer.